sábado, junho 04, 2005

Assalto à casa do sofista Alexandr!

Jonathanus Zancanarius quando criança tinha o hábito de esconder -se atrás da porta doquarto onde estava o berço de sua irmã mais nova, hoje já adulto, tem o hábito de praticar assaltos relâmpago com precisão cirúrgica. Alexandr era sofista conhecido em toda região metrpolitana de Ctba, dava aulas de metafísica, de vagas concorrídisssimas por sinal, com uma extrema habilidade retórica onde distorcia, contorcia e mutilava a realidade sem que seus discípulos soubessem; estes enchiam-se de admiração e orgulho pelo mestre. O que nenhum deles sabia é que Alexandr era um viciado e apenas conseguia destilar tanta sabedoria sofística quando estava sob o efeito de a heidegeraína, uma droga muito conhecida na Alemanha, onde fora inventada.
Tudo planejado, Jonathanus e Leonard, O macabro, estavam acertando os últimos detalhes e foi que o celular de um deles tocou, era E. Dostoievski Naka. "Sem falhas desta vez!""Não se preocupe chefe, hj a Polícia Federal não vai interferir", disse Leonard. "Assim espero" Telefone desligado, Jonathanus disse:" o Naka está tomando controle demais, querendo poder demais"."Controle antes de ser controlado", disse O macabro. "É o que farei, mas não hj, que tenho contas a acertar com Alexandr". Jonathanus foi discípulo de Alexandr em passado não muito distante. Decepcionado, hj ao completar dois meses de atraso no pagamento, não havia mais o que esperar. Leonard desceu do carro e caminhou pela rua escura enquanto Jonathanus fazia sua última oração satânica. Ambos posicionaram-se em frente à porta de Alexandr e estouraram-na com chutes violentos, Alexandr na posição de flor de lótus sobre uma mesa com um exemplar de "Como influenciar pessoas" do Roberto Shiniashiki jogou-se aos pés de ambos implorando clemência. Leonard citou: "Pois bem: já estou tão enfastiado da minha sabedoria, como a abelha que acumulasse demasiado mel" de Assim Falou Zaratustra. E após uma sessão de pressão psicológica em que Alexandr foi coagido a confessar que Aristóteles era melhor que Platão e que Kant e melhor que Heidegger, este foi condenado à morte e executado com cinqüenta perguntas estúpidas sobre metafísica, ao que não suportou falecendo de colapso cardíaco-metafísico e insuficiência ontológica no Dasein.
"Como foi?". "Tudo certo, este não vai dever pra ninguém mais". "Excelente". Fim da ligação. "Temos contas a acertar Naka...Temos contas a acertar..."