sexta-feira, janeiro 13, 2006

(...)

Quem o visse andando pelas ruas, vivendo anonimamente, não saberia que ele havia nascido para se foder. Coitado, diriam uns se o soubessem. Mas a cena é tragicômica demais para sentir pena. Algo entre Chaplin e Lupicínio Rodrigues. O destino era um safado. Um safado sarcástico que gostava de lhe colocar cascas de banana sob os pés. O cupido um zarolho. Ah! era um zarolho o cupido, flechando sempre o coração certo na hora errada. Mas é que Murphy havia matado a tiros o anjo-da-guarda do nosso protagonsista.

“Puxa vida!... Que coisa!...”, exclama a platéia sem saber que o espetáculo já acabara sem aviso de “the end”.