domingo, abril 23, 2006


O café estava com um doce bom e prenunciava boas novas. Coisas que acontecem sem a gente perceber: a moça na entrada da faculdade o paquerava, mas só a viu quando ela já saía.

“E por que não nessa altura do campeonato da vida não me dar o direito de uma loucurazinha? Houve dias em que me perguntava as causas dos erros da vida para com este que vos fala... Por agora me preocupo em não me preocupar. Quem me dera ser sem apegos a músicas e fotos na memória, olhos claros e versos de bobo-da-côrte...”

Traçou mapas na mente, descarregou um revólver na letargia e deixou-se a si mesmo falando sozinho enquanto explicava os porquês de ser infeliz... um dia quem sabe voltará com novas boas-novas e um vinho nada camusiano embaixo do braço: evoé!... easily... e-vo--é...