domingo, novembro 12, 2006

As peripécias de Plínio

Em frente ao boteco Plínio fumava encostado na parede, do outro lado da rua Sheila saiu da casa do namorado.
__Que tava fazendo aí?... você é minha!
__Tá maluco! Me solta... acabou, entendeu! Acabou!
__Você é minha!...
__Me deixa!

Soltou o braço da moça, fúria sob o óculos, faca na cinta! Matar ela? Matar ele? Se matar? Não matou ninguém. Voltou pra casa e cortou limões com a faca afiada e com muita cachaça afogou a noite dizendo “você vai voltar a ser minha...”.