domingo, maio 07, 2006


eu leio abstratamente a linguagem das folhas que caem

e te consagro com um nome que é dito em suspiro de manhãs de ressaca

__na varanda crescem tulipas e eu bendigo seus orgasmos de noites escuras,

nas noites de verões que descem pra afagar meninas insones

que criam repúblicas aprazíveis de stripers e traficantes estrangeiros!...__

exércitos invadem a nação dos poetas modernistas com fardas atônitas

e eu tenho a noção verdadeira da realidade como impressão risível

do que não é nem pode ser sério e factível